Binóculos


Uma alternativa recomendada é o uso de binóculos. O preço é muito mais acessível, de cerca de 100 dólares, e o uso muito mais geral, além de ser totalmente transportável. O binóculo permite observar milhares de objetos celestes que não podem ser vistos a olho nu. Mesmo pequenos binóculos, como os de teatro, permitem a observação de astros inacessíveis a olho nu, mas os binóculos mais adequados para a astronomia seguem as regras de quanto maior a abertura, mais luminoso, e a magnificação deve ser adequada para produzir uma imagem mais próxima de 5 mm possível.

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Os binóculos são especificados por dois números, marcados no corpo do binóculo. Os mais adequados para a astronomia são os 7×42, 8×50 e 10×50. O primeiro número indica a magnificação, e o segundo o tamanho da lente de entrada, em milímetros. Dividindo-se o segundo pelo primeiro, obtém-se o tamanho da imagem de saída.

A maior dificuldade para o uso de binóculos na Astronomia é devido a instabilidade das mãos, que faz a imagem mover-se constantemente. Para minimizar este efeito, recomenda-se o uso de tripés com adaptadores para binóculos, ou pelo menos apoiar os braços nos braços de uma cadeira, ou em uma base qualquer. Esta dificuldade limita a magnificação máxima em 10X, para binóculos sem apoio. Note que um binóculo típico com 10X abrange um campo de cerca de 5°, quase metade da área de um binóculo similar com magnificação de 7X.


FONTE: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Créditos:  Kepler de Souza Oliveira Filho

© Os textos, gráficos e imagens desta página têm registro: ISBN 85-7025-540-3 (2000), ISBN 85-904457-1-2 (2004), ISBN 978-85-7861-187-3 (2013), e só podem ser copiados integralmente, incluindo o nome dos autores em cada página. Nenhum uso comercial deste material é permitido, sujeito às penalidades previstas em lei.
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